sábado, 28 de junho de 2014

Artagão pode ter sido gravado por empreiteiros interessados na licitação do anexo do TCE


A concorrência nº 01/2013, que resultou na prisão de um servidor do Tribunal de Contas do Paraná, do empreiteiro Edenilso Rossi e de outras quatro pessoas, foi o tema do início da sessão plenária do tribunal ontem, observa o site do maringaense Homero Marchese, ex-funcionário do TCE. O presidente Artagão de Mattos Leão afirmou que conversou com empresas interessadas na licitação antes do recebimento das propostas de preço e demonstrou preocupação de que as conversas tenham sido gravadas. No trecho que mais chama atenção na gravação (início em 0’38), o presidente do TCE afirma: “Agora… quantos me procuraram? Qual é o preço? 40 [em referência ao preço máximo para a obra fixado no edital, de R$ 40.831.378,80]. Mas, você, com 40 não ganha…. Tem que haver diferença de 10%, 6, 6%, tem que fazer uma diferença, senão não ganha… Agora… tudo se grava, né? Hoje em dia, tudo se grava…”.

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