segunda-feira, 30 de junho de 2014

Religião é veneno?


Tenho visto evangélicos postarem no Facebook  mensagens protestando contra o que seria “zombar da fé alheia”. Quem lê essas reclamações imagina que evangélicos nunca fazem isto,que são muito respeitosos. Entretanto, quando damos uma olhada nas postagens dos vários fóruns evangélicos da web ou visitamos alguns sites, vemos lá que:

  • Evangélicos chamam a fé dos católicos romanos de apostasia ou idolatria; 

  • Evangélicos chamam o papa de anticristo; 

  • Evangélicos chamam a fé dos cultos afro-brasileiros de demoníaca; 

  • Evangélicos chamam o Dalai Lama de emissário de satanás; 

  • Evangélicos chamam irmandades laicas (como a maçonaria) de diabólicas; 

  • Evangélicos chamam o Islamismo de religião do falso profeta Maomé; 

  • Evangélicos chamam os espíritas Kardecistas de falsos cristãos; 

  • Evangélicos chamam os ateus de deficientes morais; 

  • Evangélicos chamam todos os não evangélicos de “não salvos” ou seja, destinados ao inferno eterno.


Estas declarações são suficientemente comuns para não serem consideradas exceções.

Quem mantém publicamente tais posturas quanto à fé alheia tem o direito de exigir respeito à própria fé?

Quando um ateu ou cético critica a fé alheia, tem-se o atenuante de que “Fé” é algo ao qual ele não dá maior importância.

Quem tem a fé como elemento mais importante da vida, e mesmo assim escarnece de toda fé diferente da sua própria não está cometendo pecado muito mais grave que o dos ateus? 




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